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Quais feridas emocionais você traz da infância?

Numerologia desvenda seus desafios e revela como transformá-los em potenciais

Atualizado em

Uma das mais intrigantes descobertas na vida é a de que nossa joia está na ferida. Aquele ponto fraco, atividade desconfortável, ou talento e desejo difíceis de serem vividos e realizados muitas vezes tiveram origem numa experiência dolorosa vivida na infância – seja diretamente conosco ou indiretamente, pelos nossos pais. E este ponto vulnerável é justamente o que tende a se tornar nossa maior força, fonte da mais profunda satisfação existencial.

Para isso, confira aqui gratuitamente quais números estão presentes nos seus Desafios Numerológicos. Depois disso, mergulhe no significado de cada simbologia que aparecer, para entender seu passado, entendê-lo e redirecionar você para a cura dessa ferida da infância que possivelmente carrega até hoje dentro de si.

Na Numerologia, conseguimos identificar quais feridas carregamos desde a infância. Os Números que estão na posição dos Desafios, presente no Mapa Infantil, ajudam a entender o que passamos quando éramos pequenos. E isso pode ser libertador, o estopim da mudança no presente.

Além do significado dos Desafios que você encontra abaixo, o Mapa Infantil também revela talentos a serem desenvolvidos que você trouxe da infância, como suas Lições Existenciais, as quais indicam o que você precisa lidar, superar e buscar realizar em sua vida.

Desafio do Número 1

Você pode ter vivido uma infância em que se defrontou diretamente com um pai muito protetor ou repressor. Uma relação em que o seu “eu” foi tolhido por esse pai ou outra figura de autoridade (tal como um avô ou tio) pode ter gerado uma ferida na sua identidade – retratada hoje como uma forte insegurança, medo de arriscar ou de ser diferente.

Por isso pode ser tão desconfortável e árduo para você ser independente, ter autonomia, assumir e bancar a sua vontade e os seus projetos pessoais. Desvincular-se da dependência de uma figura masculina é o seu maior desafio.


A sua joia poderá ser encontrada justamente quando aprender a depender de si próprio, de seus próprios recursos pessoais. Precisa desenvolver a coragem para ousar, para ser quem você é (original, excêntrico, genial) e se envolver em projetos desafiantes por meio dos quais possa inovar, liderar e gerar progresso.
Nesse processo, poderá perceber-se agindo de forma extremista, ora de maneira arrogante e impulsiva, ora de um modo passivo e acomodado.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 2

Na infância, sua ferida pode ter sido vivida num vínculo de amor e ódio com a mãe ou outra figura feminina. Você pode ter sido muito apegado e protegido pela mãe (ou avó). Ou, no outro extremo, ter se sentido abandonado por um distanciamento emocional desta mesma mulher.

Sendo assim, lidar com as emoções, demonstrar sentimento ou mesmo se relacionar com as mulheres pode ser algo muito desconfortável.

lidar com as emoções, demonstrar sentimento ou mesmo se relacionar com as mulheres pode ser algo muito desconfortável.

Porque remete às experiências do passado em que tinha uma sensibilidade extrema, chorando facilmente, por exemplo; ou era forçado blindar suas emoções e ter mais autocontrole de seus sentimentos, para não se deixar ser ferido emocionalmente com tanta facilidade.

A sua joia será encontrada justamente quando desenvolver sua maturidade emocional e lidar com mais naturalidade com esse reino tão fascinante e amedrontador do psíquico, do inconsciente, das energias sutis, dos sentimentos. Quanto mais reconhecer o que sente e demonstrar claramente carinho, compreensão e diplomacia em suas relações, especialmente com as mulheres, mais se sentirá curado e satisfeito consigo mesmo.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 3

Pode ser que na infância você se sentiu inferiorizado em relação a algum irmão, primo ou colega. Foi comparado com essa pessoa, tal como sendo considerado mais feio, menos estudioso ou pior que ela. Consequentemente, se expressar e se socializar, bem como demonstrar seus pensamentos e sua criatividade podem ser atividades muito desconfortáveis.

Recuperar a autoconfiança e a autoestima é um dos seus maiores desafios.

Recuperar a autoconfiança e a autoestima é um dos seus maiores desafios.

Porque tudo aquilo que envolve diversão, prazer e arte pode vir carregado com o receio de se expor e ser criticado. Ou nem mesmo notado, trazendo à tona o fantasma da comparação com esse primo, irmão ou colega do passado.

Daí a importância de vencer esse desconforto, justamente se concentrando no prazer interno de se expressar, de deixar sua luz brilhar. Porque assim vai resgatando sua autoconfiança. Consequentemente, sentirá mais necessidade de irradiar sua criatividade, suas ideias e seu carisma para mais pessoas, desfrutando da comunicação e da socialização. Será dessa forma que curará sua criança ferida.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 4

Você possivelmente teve uma marcada por severas responsabilidades e disciplina. Ou, em um outro extremo, por uma excessiva proteção no intuito de lhe deixar seguro. Independente do que ocorreu, você pode ter criado, desde tenra idade, uma enorme preocupação com relação à saúde, limpeza e organização. Outra possibilidade é que tenha se dedicado a trabalhar desde cedo, ou justamente o contrário, evitando de qualquer maneira se sentir restringido por qualquer rotina ou dever.

Consequentemente, a ferida foi formada. Essa criança que lidou com essas facilidades ou durezas em relação às questões físicas (corporais) e práticas (profissionais e financeiras) pode hoje oscilar entre a rotina milimetricamente planejada e o caos da desorganização e descuidado com o corpo. Ou seja, tende a sentir constantemente o desconforto de ter de cumprir horário, saber planejar e estabelecer metas, bem como em ter uma alimentação saudável e uma regularidade na prática de atividades físicas.

essa ferida será curada justamente quando encontrar uma justa medida entre descanso e atividade, trabalho e lazer/ócio.

Sendo assim, essa ferida será curada justamente quando encontrar uma justa medida entre descanso e atividade, trabalho e lazer/ócio.

Com essa consciência corporal e praticidade ao lidar com as questões do dia a dia e do corpo, você vai se sentindo cada vez mais com os pés no chão e lidando com a realidade dos fatos e do cotidiano de uma maneira responsável e moderada.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 5

Possivelmente essa pessoa teve uma infância marcada por mudanças súbitas ou constantes, tal como a ida para uma cidade diferente, em decorrência do trabalho dos pais, o que naturalmente gera instabilidade e amizades desfeitas. Ou, no outro extremo, uma vida marcada por uma rotina bem maçante e ordenada, na qual os pais tinham muito medo de perder a segurança. Qualquer uma dessas duas possibilidades pode ter marcado a sua criança interior.

Os excessos (lembrando que a falta também é um tipo de excesso, mas do pouco) retratam bem a influência que exercem na personalidade dessa criança simbolizada pelo Desafio do 5. Esta pessoa pode se sentir desconfortável com as mudanças, as surpresas e os limites que a vida lhe apresenta; ora ficando no extremo do controle e da repressão; ora na ausência deles, se deixando levar pelos impulsos exagerados para comer, beber e não se comprometer com nada e nem ninguém.

Renato Russo, cantor e compositor do grupo Legião Urbana, que também tinha o Desafio do 5, cantou o lema, na música “Há Tempos”, para este posicionamento numerológico: “disciplina é liberdade”. A cura da ferida desta pessoa será justamente por meio da disciplina, em saber desfrutar das sensações dos cinco sentidos sem se privar e nem se exceder; socializar com desapego, entrando em contato com os mais diversos tipos de pessoas e grupos, reciclando as amizades regularmente. Em saber se comprometer sem se privar da liberdade de ir e vir.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 6

Uma infância marcada por significativos conflitos no lar (seja entre os genitores, entre pais e tios, ou entre seus irmãos) pode ter gerado uma ferida: a do desconforto de lidar com atritos, conflitos e divergências que surgem por meio das relações familiares e sociais.

E isso pode indicar uma tendência de evitar relações em grupo ou mesmo afetivas, especialmente quando você seus ideais de relacionamento perfeito não são correspondidos. Ou, no outro extremo, a pessoa pode ter despertado para a vida afetiva e comunitária desde cedo, sempre namorando e atuando em algum grupo ou equipe. Mas, quando os conflitos surgem, ela simplesmente escapa das relações e da convivência grupal, pois não quer sentir o desconforto de lidar com as arestas que os relacionamentos constantemente demandam ajustar.

Essa ferida será curada quando você desenvolver uma maior compreensão e aceitação das qualidades e dos defeitos que cada um tem.

Essa ferida será curada quando você desenvolver uma maior compreensão e aceitação das qualidades e dos defeitos que cada um tem.

Todas as vezes que perceber que seu ideal de perfeição não será alcançado, tente aplicar de forma mais madura a habilidade para negociar, dialogar e buscar acordos justos para as partes envolvidas. Assim, chegará mais perto das suas expectativas a cada dia, concretizando na prática parte desse idealismo romântico e humanitário.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 7

Essa criança pode ter nascido em um lar bastante religioso e até mesmo supersticioso. Ou, no outro extremo, em uma família que valorizava muito mais a ciência, a racionalidade e debochava dos mistérios da vida e de uma realidade mais sutil, invisível às aparências. Também pode ter vivido algum evento estranho ou repleto de segredos, tal como uma traição por parte do pai ou da mãe, sem ter muita certeza do que ocorreu.

Tudo isso gera uma ferida que pode retratar um medo da realidade, de saber a verdade, de investigar o que há por trás do que se vê. Assim, a pessoa foge da vida e prefere ficar à margem da sociedade. Outra possibilidade é que fique obcecada em querer se dar bem neste mundo, ser bem-sucedida materialmente ao desvendar segredos e situações complexas. A fé e o ateísmo também podem brigar em seu íntimo, dando origem a uma relação de amor e ódio com a espiritualidade.

essa ferida é curada quando a pessoa evita o fanatismo e também a descrença em si, no ser humano e na vida.

Sendo assim, essa ferida é curada quando a pessoa evita o fanatismo e também a descrença em si, no ser humano e na vida.

Ela deve desenvolver a fé (não necessariamente associada à religião) e buscar ser um especialista naquilo que pesquisa e gosta de aprender. Assim, mesmo que fique recluso em seu mundo, poderá ser requisitado pelas pessoas para compartilhar seus conhecimentos, sua intuição, sua visão mais profunda da vida ou de um tema específico.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 8

Na infância, essa criança pode ter se deparado com uma falência ou mesmo uma demissão marcante na vida dos pais ou avós, alterando drasticamente a vida financeira e material da família. Esta mudança no patamar material também pode ter acontecido por meio de uma grande conquista profissional dos que a geraram. Outra tendência é uma infância marcada por abuso de autoridade, com um dos responsáveis adotando um comportamento tirano ou mesmo violento, enquanto um outro assumia uma postura mais submissa e pacata na educação dessa criança.

Ou seja, há o desconforto de lidar questões práticas, como dinheiro ou bens materiais como um todo. Esta pessoa pode não se sentir à vontade ao assumir o seu poder pessoal, a fim de ser respeitada.

Esta pessoa pode não se sentir à vontade ao assumir o seu poder pessoal, a fim de ser respeitada.

Com isso, sente-se insegura em se destacar, liderar ou organizar, já que todas essas atividades lhe lembram a ferida do passado, a qual pode ter provocado uma relação de ódio e atração com o sucesso, com riqueza-pobreza e figuras de autoridade e influência social.

Por isso, a ferida de sua criança interior é curada quando você faz as pazes com o dinheiro, com a ambição (que é diferente de ganância), com seu próprio poder – dando vazão ao seu carisma. Ao direcionar toda essa energia poderosa no rumo de belas realizações e da concretização de uma vida justa e filantrópica, enquanto alcança sua segurança, sua estabilidade e sua credibilidade, você vai desfrutando mais o verdadeiro significado da palavra prosperidade.

Ajuda extra para este desafio

Desafio do Número 9

Provavelmente a sua infância foi marcada por alguns eventos em que você teve de se sacrificar (tal como morando com os avós desde tenra idade e não podendo dar vazão completa à sua criança brincalhona, a fim de não incomodá-los) ou por ter pais que fizeram grande sacrifício por você (em função, por exemplo, de alguma doença, limitação, etc.). Se não houve esse sacrifício dos genitores, pode ser que você tenha visto um deles renunciar a certos prazeres para poder ajudar o outro.

Essa atmosfera envolvendo salvar e ser salvo, vítima-salvador, de alguma maneira pode ter ferido a sua criança interior. E você oscilado em ter de desapegar da atenção dos pais ou virar o centro do foco deles. Os extremos da abnegação e do individualismo possivelmente se fizeram presentes. E isso pode ter gerado em você o desconforto entre liderar pelo exemplo e pela humildade nos anos futuros, ou recusar ajudar os outros para não “ir para o buraco” com eles também, uma vez que pode ter presenciado os pais ajudando quem não queria ser ajudado.

Você curará sua criança interior quando perceber que primeiro é necessário se ajudar, estar bem, se conhecer e desenvolver uma bela maturidade.

Você curará sua criança interior quando perceber que primeiro é necessário se ajudar, estar bem, se conhecer e desenvolver uma bela maturidade.

Aí sim poderá desfrutar do seu potencial humanitário e professoral, inspirando outras pessoas, sendo um grande amigo de muita gente (tipo um irmão mais velho dos amigos) e se abrindo para aceitar prazerosamente receber os merecidos elogios que você obtiver por irradiar sua luz, seu carisma e sua generosidade.

Ajuda extra para este desafio

Yub Miranda

Yub Miranda

Yubertson Miranda é numerólogo, astrólogo e tarólogo e é graduado em Filosofia. Ama encontrar significado nos eventos do dia a dia. É autor das análises numerológicas do Personare.

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